Talvez…
Talvez tentemos recalcar a vivência de ameaçados e de ameaçadores.
Talvez queiramos voltar a estar numa atitude distraída e prazerosa desfrutando o fluir do tempo.
Talvez nos apeteça ir de férias sem ruídos, sem compromissos, sem máscaras internas ou externas.
Talvez nos apeteça negar a realidade e dar asas aquele abraço desejado e mais espaço à especificidade infinita que há em cada um de nós…
Talvez nos apeteça que o enigmático do estranho não nos invada tão inquietante e frequentemente.
Talvez nos apetecesse… Mas não escamotear os nossos medos é de alguma forma re-significa-los, encontrar-lhes novos significados e alternativas.
Que as férias nos permitam novos e fantásticos voos, ainda que mantendo-nos suficientemente atentos para que estes não se venham a tornar tenebrosos… Que a tela seja multicolor e contentora e não cinzenta e fragmentada.
Boas Férias!