Sob o signo do otimismo (os números da DGS mantêm-se animadores), o poder político incentiva e reforça o gradual processo de desconfinamento. António Costa, o primeiro-ministro, toma café num espaço público e almoça num restaurante. As creches e escolas reabrem, os restaurantes recebem clientes… os espaços revitalizam-se!
Dir-se-ia que a Vida retoma o seu curso, depois de uma longa hibernação coletiva, uma hibernação ditada pela prudência e pelo medo.
As autoridades apelam à prudência, sublinhando a necessidade de mantermos o distanciamento físico. Paralelamente, convidam-nos a retomarmos a vida que ficara suspensa.
Apesar da evolução positiva, não se devem aligeirar os cuidados, independentemente de a situação epidemiológica do país ser mais favorável.
Reanimamo-nos, num compromisso entre o apelo à vida e os cuidados omnipresentes. Vamos vingando, ainda distantes fisicamente e vencendo a inibição inclemente de outrora…
Retoma-se o prazer, regressamos à vida!